Adesão ao tratamento farmacológico em idosos hipertensos: uma revisão integrativa da literatura

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Jacqueline Gleice Aparecida Freitas
Sylvia Escher de Oliveira Nielson
Celmo Celeno Porto

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os idosos constituem a parte da população que apresenta maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica e utiliza o maior número de medicamentos. Não há consenso sobre a definição e a maneira de avaliar a adesão ao tratamento. Para utilização dos instrumentos disponíveis é necessário espírito crítico, porque os fatores de adesão são complexos e multifatoriais, estando relacionados ao perfil sócio demográfico, ao paciente, ao relacionamento profissional de saúde/paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde, ao uso de substâncias e à problemas sociais. Objetiva-se estudar conceitos, os fatores de adesão e causas de abandono e métodos para avaliação da adesão. CONTEÚDO: A busca de artigos foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, Cochrane, IBECS, SciELO e PubMED, no período 1979 e 2014. A adesão é o comportamento de um paciente diante das recomendações médicas ou de outros profissionais de saúde quanto ao uso de medicamentos, adoção de dietas ou mudanças do estilo de vida. Enquanto a não adesão fica caracterizada pelo não seguimento da prescrição, o que gera um grande problema de saúde pública que pode afetar o indivíduo e a sociedade. Há inúmeros métodos diretos e indiretos para avaliação da adesão/não adesão, sendo que todos os métodos apresentam vantagens e desvantagens. CONCLUSÃO: A adesão ao tratamento é uma questão complexa, multifatorial, e é fundamental para se obter a redução dos níveis pressóricos e diminuição de complicações em pacientes idosos hipertensos.

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Artigos de Revisão