Avaliação comparativa da morbimortalidade dos casos de infarto agudo do miocárdio no período pré-pandemia e trans pandemia durante os períodos de 2018-2019 e 2020-2021 nas regiões brasileiras
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Resumo
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) representa um impacto significativo no serviço de saúde brasileiro dentro do grupo de doenças cardiovasculares. Trata-se de uma doença de prevalência mundial que gera consequências clínicas importantes, custos elevados e significativa morbimortalidade. Analisouse o impacto da pandemia da Covid-19 na incidência de casos de IAM nas regiões brasileiras. Métodos: Estudo ecológico sobre internações hospitalares por infarto agudo do miocárdio, segundo o CID-10 I21. Incluíram-se dados das internações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS), organizados a partir das Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), processados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, das regiões brasileiras, entre 2018 e 2021. Resultados: Em relação à internação por IAM nas regiões brasileiras, observou-se uma média de 130.072,8 (±8475,5) hospitalizações por IAM, correspondendo a 61,5 (±3,5)/100 mil habitantes. Quanto aos índices de mortalidade por IAM, identificou-se uma média (±DP) de 12.843,3 (±570,4) óbitos por IAM, correspondendo a 6,1 (±0,2)/100 mil habitantes nas regiões brasileiras. Conclusão: Conclui-se, com base nos dados coletados por este artigo, que, ao comparar o período pré e durante a pandemia, não se evidenciou diferença significativa nos casos de IAM. A maior incidência de casos ocorreu nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Em número de casos, prevaleceu o gênero masculino, enquanto a morbimortalidade dos pacientes com 60 anos ou mais foi maior em comparação às outras faixas etárias estudadas.
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