Automedicação em acadêmicos de Medicina
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Resumo
OBJETIVO: Determinar a incidência da automedicação em estudantes do curso de Medicina, evidenciando suas principais causas, os principais grupos de medicamentos utilizados nesta conduta e as consequências de seu uso irracional. MÉTODOS: Estudo transversal, de análise quantitativa e não probabilística. Foi realizado por pesquisa de campo, por meio de questionário sistemático, em uma universidade, com o propósito de envolver todos os períodos correspondentes ao curso de Medicina. As análises dos resultados foram realizadas por meio do teste qui-quadrado e executadas no software Minitab®, versão 18, e Microsoft Excel 2010. RESULTADOS: As frequências de automedicação entre alunos do primeiro e segundo anos e do terceiro e quarto anos foram, respectivamente, 44,57% e 71,42% (p=0,001). Dentre eles, 43,15% eram do sexo feminino e se automedicavam (p=0,014). Dos alunos que se automedicavam, 36,3% indicariam o medicamento em uso para outrem (p=0,012), sendo que a classe de fármaco mais citada foi a dos analgésicos (52,05%) seguida pelos anti-inflamatórios (17,81%) e antiácidos (6,85%). O uso de psicotrópicos somou 6,85% das recomendações. Dentre as pessoas que diziam realizar a automedicação, 51% continuariam a prática. Tinham consciência dos riscos à saúde em relação à prática da ação em estudo 96,58% da amostra. CONCLUSÃO: A prevalência da automedicação em acadêmicos de medicina é equiparada a índices nacionais, ou seja, altas taxas regionais da prática de consumo desregulado de fármacos, com predominância entre os acadêmicos do sexo feminino, principalmente do terceiro e quarto anos do curso.
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Declaração de Direito Autoral
Eu (nome do autor responsável) _______________________________________________ declaro que o presente artigo intitulado ___________________________________é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, editada pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica, o mesmo jamais será submetido por um dos demais co-autores a qualquer outro meio de divulgação científica impressa ou eletrônica.
Por meio deste instrumento, em meu nome e dos demais co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica, e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (n 9610 19 de fevereiro de 1998) que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm
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