Conhecimento da população sobre pneumologia, doenças respiratórias e tabagismo

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Mariana Sponholz Araujo
Gustavo Henrique Basso
Lucas Rolim Vanoli

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento da população sobre pneumologia, doença pulmonar obstrutiva crônica , asma e tabagismo. Métodos: Estudo transversal conduzido entre julho e outubro de 2017, avaliando o conhecimento da população de Curitiba, a partir de 18 anos, a respeito de pneumologia, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e tabagismo, por meio de questionários aplicados em espaços públicos. Médicos foram excluídos. Resultados: Foram entrevistadas 384 pessoas, com idade média de 35±14 anos, sendo 52% mulheres. Tinham Ensino Superior (completo ou incompleto) 55%, 44% não ultrapassaram o Ensino Médio e 5%, o Fundamental. Fumantes atuais ou pregressos representaram 32% da amostra. Sabiam o significado da palavra pneumologista 77%, já o termo “doença pulmonar obstrutiva crônica” foi reconhecido por apenas 7%. A maioria procuraria um clínico geral se apresentasse tosse persistente (69%) ou dispneia (63%). As doenças associadas ao tabagismo mais lembradas foram neoplasia de pulmão (86%) e doenças pulmonares (37%). O tabagismo foi reconhecido como causador de dependência por 98% e como doença por 64%. Em relação aos sintomas da asma, foram citados dispneia (90%), tosse (18%), aperto no peito (16%) e chiado (10%). Da amostra, 53% acreditavam que os dispositivos inalatórios engordavam e 59% que geravam dependência. Maior escolaridade associou-se com menor frequência de tabagismo, maior conhecimento sobre o pneumologista e sobre a associação do tabagismo com doença pulmonar obstrutiva crônica. Conclusão: Os curitibanos têm conhecimento limitado a respeito da doença pulmonar obstrutiva crônica, asma e tabagismo, além de acreditarem em mitos relacionados aos dispositivos inalatórios. A procura pelo médico pneumologista é baixa.

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Artigos Originais