Polifarmácia e cognição em pacientes com idade avançada

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Luiza Baião Maragno
Alexandre Lyra da Matta
Deisy da Silva Fernandes Nascimento
André Junqueira Xavier

Resumo

Objetivo: Avaliar a prevalência da polifarmácia e da prescrição de medicações inapropriadas, bem como suas associações com a capacidade cognitiva e funcional do idoso. Métodos: Estudo observacional transversal, no qual foram analisadas as medicações prescritas em 141 prontuários para pacientes acima de 50 anos, em associação com testes que quantificaram a capacidade funcional e cognitiva deles. Resultados: Observou-se média de 4,41 medicamentos por paciente, sendo que 0,41 deles foram considerados inapropriado, segundo o critério de Beers. Verificou- se também relação estatisticamente significativa quanto ao número de medicações e testes que mediam a capacidade funcional e cognitiva dos idosos. Conclusão: O aumento da polifarmácia e da prescrição de medicações potencialmente inadequadas acarretou significativa piora da capacidade cognitiva e funcional do idoso.

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Artigos Originais