Examinar o sangue de mulheres com câncer de mama quanto à presença de sinais inflamatórios pode ajudar os médicos a prever os riscos de morte e de retorno da doença, segundo estudo do Instituto Nacional do Câncer dos EUA.

Avaliando amostras de sangue retiradas dois anos e meio após o diagnóstico de mais de mil mulheres com câncer de mama em estágio inicial, os pesquisadores notaram que aquelas que apresentavam maiores níveis de proteína C reativa e amiloide A tinham de duas a três vezes menos chances de sobrevivência em dez anos e maior risco de retorno da doença.

Segundo os autores, a inflamação está associada a fatores modificáveis, como obesidade, pouca atividade física e doença cardíaca. Por isso, eles sugerem que formas de reduzir essa inflamação – com medicamentos ou mudanças no estilo de vida – podem ajudar a melhorar a sobrevida das pacientes.

Fonte: Uol, 27 de maio de 2009.