Uma pesquisa da Unifesp coordenada pelo infectologista Dr. Ricardo Sobhie Diaz aponta que a cura da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) pode estar próxima.

Trata-se de uma superterapia, trabalhada em duas frentes: uma delas utiliza medicamentos e substâncias que matam o vírus no momento da replicação e eliminam as células em que o HIV fica adormecido (latência); a outra desenvolve uma vacina que leva o sistema imunológico a reagir e eliminar as células infectadas nas quais o fármaco não é capaz de chegar.



A pesquisa teve participação de 30 voluntários com carga viral indetectável, em tratamento padrão, com a combinação de três tipos de antirretrovirais, os chamados “coquetéis”.

De acordo com Dr. Ricardo, esse é o primeiro estudo a testar um supertratamento em indivíduos cronicamente infectados pelo vírus do HIV.

Dados de 2016 do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) mostram que, em escala global, menos da metade dos homens que vivem com HIV está em tratamento, comparativamente a 60% das mulheres nas mesmas condições.

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