Os rins são responsáveis por várias funções em nosso organismo como, por exemplo, a regulação de substâncias essenciais para a saúde, a filtragem de todo o sangue do corpo, eliminação de impurezas, fortalecimento dos ossos e controle de pressão arterial.

Para você entender melhor, a doença renal crônica (DRC) é caracterizada pela perda da função renal de forma irreversível (glomerular, tubular e endócrina) e, muitas vezes, acontece em longo prazo. Em sua fase mais avançada, conhecida como fase terminal de insuficiência renal crônica-IRC, os rins não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente.

 

Conheça as diferenças:

A insuficiência renal crônica acontece pela perda parcial da função renal, de forma lenta, progressiva e irreversível.

A insuficiência renal crônica terminal é a perda de 85 ou 90% da função renal, que leva ao aumento de toxinas e água no organismo além do que ele consegue suportar. Neste caso é necessário um tratamento que substitua a função dos rins (hemodiálise).

 

Causas:

Em geral, as causas são decorrentes de algumas doenças que afetam o funcionamento rim como, por exemplo, diabetes e pressão arterial alta.

 

Sintomas:

Entre os principais sintomas há aumento de micção (especialmente à noite), cãibras e espasmos musculares, inchaço no corpo (pernas), perda de apetite, náusea, fadiga, coceira e alteração na pressão arterial.

 

Diagnóstico:

O diagnóstico pode ser realizado pelo Médico Clínico por meio de exames de sangue e urina. O tratamento visa restringir sódio, líquidos e potássio na dieta, além do uso de medicamentos para corrigir outros quadros clínicos (diabetes, pressão arterial alta, anemia e desequilíbrio eletrolítico) e, quando necessário, o uso de diálise ou transplante renal.

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326