A cefaleia é caracterizada pela dor ou desconforto na região da cabeça que envolve rosto, pescoço ou nuca e couro cabeludo, podendo ser unilateral ou bilateral. Pode ser provocada por diversos gatilhos que vão desde patologias como pressão alta, depressão e ansiedade, ao estresse, exposição a ruídos altos, uso incorreto de grau nos óculos e até acessórios que promovam pressão na cabeça (bonés, elásticos, tiaras, etc.).

Para entender melhor, a cefaleia é uma das causas mais comuns que levam os pacientes a procurar ajuda médica. E, mesmo que causem angústia e sofrimento, dificilmente está ligada a problemas graves. Pode ser classificada como primárias e secundárias.

As primárias não são originárias de outras causas ou patologias e seus distúrbios incluem: Enxaquecas, cefaleia em salva e cefaleia tensional.

- Enxaquecas: apresenta dor pulsátil ou latejante que varia de moderada a grave e pode afetar um ou os dois lados da cabeça. É agravada pela atividade física, luz, sons ou odores e pode causar náuseas e vômitos, além de sensibilidade a luz, som e odores.

- Cefaleia em salvas: apresenta dor intensa de um lado da cabeça, concentrada na têmpora ou em volta do olho, com duração entre 30 minutos até uma hora, com congestão nasal ou coriza e, às vezes, uma pálpebra caída, lacrimejamento e face avermelhada. As dores normalmente ocorrem regularmente durante um período de um a três meses, seguido de um período livre de dor de meses a anos.

- Cefaleia tensional: provoca dor entre leve e moderada, com a sensação de que a pessoa está com uma fita apertada em torno da cabeça. Está associada ao estresse, distúrbios do sono, dor no pescoço, na mandíbula e fadiga ocular. Podem se manifestar por vários dias.

O Médico Clínico está apto a diagnosticar e cuidar de pacientes com episódios de cefaleia e doenças associadas. É importante que o paciente, ao perceber quaisquer alterações e condições de saúde, busque orientação médica para um diagnóstico correto e assertivo.

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326