O diabete melito do tipo 2 é uma doença que costuma iniciar-se após os 35 anos de idade, com tendência genética, e apresenta uma forte relação com a obesidade central (localizada acima da cintura).
A associação de diabete melito tipo 2, obesidade central, hipertensão arterial e anormalidades do colesterol, é conhecida como síndrome metabólica. Esse agrupamento de fatores de risco torna esses pacientes de alto risco para o desenvolvimento da aterosclerose (presença de placas de gordura nas artérias) e suas complicações, como a angina do peito, infarto do miocárdio e morte súbita.
A American Diabetes Association (ADA) preconiza que a isquemia coronariana – falta de irrigação do músculo cardíaco secundária a placas de aterosclerose nas artérias do coração – seja pesquisa em alguns grupos de diabéticos.
A ADA sugere a realização de teste ergométrico para detecção de isquemia coronariana em diabéticos que apresentam sintomas cardíacos (dor no peito ou falta de ar); eletrocardiograma de repouso alterado, naqueles com evidências de obstrução nas artérias das pernas ou carótidas; em diabéticos com mais de 35 anos ou que queiram iniciar exercícios físicos.
Sabemos que um em cada 5 diabéticos é portador de isquemia coronariana silenciosa, ou seja, sem sintomas. Além disso, um em cada 15 diabéticos que apresentam testes de isquemia alterados (exemplo: teste de esforço), evoluem com formas graves da doença.
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes (2008).
Texto revisado por Nícia Padilha.
Fonte: www.portaldocoracao.com.br