O diabete melito do tipo 2 é um importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. A maioria dos indivíduos diabéticos acaba morrendo devido as complicações de origem cardiovascular.

Um estudo avaliou os dados relativos ao tratamento de 17.306 pacientes diabéticos, com idade de 20 anos ou mais, entre os anos de 1999 até 2006. Estas informações foram obtidas a partir de um grande levantamento de saúde americano (National Health and Nutrition Examination Survey).

A hemoglobina glicosilada (exame que avalia a média do nível de açúcar nos últimos 3 meses), a pressão arterial e os valores do colesterol LDL ("colesterol ruim") destes diabéticos foram cuidadosamente analisados.

A hemoglobina glicosilada abaixo de  7.0%, a pressão arterial menor que 130/80 mm Hg e o LDL colesterol ("colesterol ruim") abaixo de 100 mg/dl, foram  considerados como os valores ideais para estes fatores de risco, nestes pacientes diabéticos.

A prevalência de diabéticos adultos nos Estados Unidos aumentou de 6.5% no período entre 1999-2002, para 7.8% no período entre 2003-2006.Este aumento de prevalência foi mais notável em mulheres e em indivíduos obesos.

Os indivíduos diabéticos obtiveram um controle maior da hemoglobina glicosilada e do LDL colesterol nos dois períodos avaliados: 43.1% para 57.1% e 36.1% para 46.5%, respectivamente.   O percentual dos diabéticos que obteve um controle dos 3 parâmetros de prevenção (hemoglobina glicosilada, pressão arterial e o LDL colesterol) aumentou de 7.0% no período entre 1999- 2002 para 12.2% no período entre 2003-2006.

Os autores do estudo concluíram que, embora o número de diagnósticos de diabete melito tenham aumentado nos últimos anos, a grande maioria destes pacientes ainda  não consegue atingir as metas ideais de prevenção cardiovascular.

Fonte:The American Journal of Medicine(2009).  

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