Mas o risco de morrer desses cânceres caiu com o tempo após o fim da exposição, de acordo com Laura E. Brane Freeman, principal autora do trabalho. O estudo foi publicado online pelo Journal of the National Cancer Institute.
O estudo analisou cerca de 14 mil mortes entre mais de 25 mil trabalhadores, na maioria homens brancos, antes de 1966 em 10 fábricas produtoras de formaldeído e de resina de formaldeído.
Após 40 anos de acompanhamento, os pesquisadores determinaram que os trabalhadores com mais alto nível de exposição tinham 37% mais chance de morrer de todas as modalidades de câncer sanguíneo ou linfático, em comparação com os trabalhadores de nível de exposição mais baixo.
Este é um risco menor para esses cânceres que o identificado no mesmo grupo há 10 anos, quando a probabilidade era 50% maior que a encarada por trabalhadores com baixo nível de exposição, o que indica que o risco diminui com o passar do tempo.
A exposição terminou por volta de 1980 para a ampla maioria dos trabalhadores, que se aposentaram ou assumiram funções administrativas. Os pesquisadores rastrearam as mortes por câncer entre eles até 2004.