pesar dos avanços no tratamento do diabetes tipo 2, as complicações em médio e longo prazopermanecem inalteradas, como resultado desta perigosa doença. Tanto complicações microvasculares, tais como retinopatia (comprometimento da retina dos olhos)e neuropatia (comprometimento dos nervos periféricos), quanto complicações cardiovasculares (como o infarto do miocárdio e derrame cerebral)estão presentes em mais de 50% dos pacientes.

Acredita-se que os custos para o sistema de saúde sejam três vezes maiores para o paciente portador de diabetes tipo II. A mortalidadedeste paciente em tratamento clínico é estimada de 2% a 8%. Já foi demonstrado que a redução permanente dos níveis séricos de glicemia (taxas de açúcar no sangue), melhorrepresentada pela hemoglobina glicosilada - exame que avalia o controle da glicemia nos últimos meses - pode reduzir os índices de complicações microvasculares mencionadas anteriormente.

A redução e a manutenção da HbA1c em níveis menores que 7% estão relacionadas com as melhores evoluções clínicas, sendo hoje uma recomendaçãoda American Diabetes Association. Níveis de HbA1c menores do que 6,5% têm sido recomendados pela American College of Endocrinologists e pela American Association of Clinical Endocrinologists (AACE).

No entanto, dados estatísticos revelam que 63% dos adultos não conseguemmanter níveis de HbA1c abaixo de 7%, e cerca de 20% dos pacientes apresentam níveis de hemoglobina glicosilada maior que 9%. Além disso, 93% dos pacientes não mantêm um controle adequado e combinado de colesterol, HbA1c e pressão arterial.

 American Diabetes Association.

Fonte:uol, 27 de março de 2010