No Brasil, o câncer de mama é o segundo tipo que mais atinge as  mulheres, representando cerca de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Por isso, a campanha Outubro Rosa tem como foco incentivar o auto-exame e também a realização de exames de rastreamento como a mamografia para ampliar as chances de diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura.

 “Cada corpo tem uma história. O cuidado com as mamas faz parte dela” e “Embora diferentes, temos algo em comum: o cuidado com o nosso corpo” são os temas da campanha de 2019, elegidos pelo Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Embora a mortalidade por câncer de mama esteja abaixo da média mundial, o Inca alerta que o Brasil precisa avançar na prevenção e diminuição das desigualdades regionais e socioeconômicas para que o acesso ao diagnóstico e tratamento ocorra no tempo adequado. A estimativa é que até o fim do ano, sejam notificados 59.700 novos casos de câncer de mama. No mundo, mais de dois milhões de casos são descobertos ao ano e 627 mil mulheres morrem vítimas da doença. 

O câncer de mama, quando diagnosticado em seu estágio inicial, pode ter mais de 90% de chances de cura, além de permitir tratamentos menos agressivos e maior possibilidade de preservação da mama. 

A recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres com idade entre 50 a 69 anos realizem a mamografia de rotina, uma vez a cada dois anos. Apesar da relação entre a doença e o histórico familiar da doença, os hábitos saudáveis de vida, prática regular de atividade física, combate à obesidade e sedentarismo são citados pelos médicos como fatores fundamentais para a prevenção da doença.