O novo coronavírus vem causando preocupação em grande parte do mundo. Apesar do frequente aumento no número de casos, é considerada uma doença pouco letal.

Entretanto, esse cenário altera com a progressão da faixa etária. De acordo com um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, a letalidade entre os mais idosos é superior à média da população geral.



Segundo os dados da pesquisa, aqueles contaminados com idades entre 60 e 69 anos, 3,6% morreram. A taxa de letalidade foi de 8% para quem tinha entre 70 e 79 anos e de 15% para pacientes com mais de 80 anos. A terceira idade é mais vulnerável porque, a partir dos 60 anos, o sistema imunológico sofre uma deterioração por conta do envelhecimento e, consequentemente, o organismo perde a capacidade de responder uma infecção de forma eficiente.

Pensando na prevenção, grande parte das recomendações para os idosos são as mesmas da população em geral: lavar as mãos com frequência, cobrir boca e nariz ao tossir ou respirar e evitar locais de grande aglomeração. Além disso, há alguns conselhos específicos como manter as outras doenças sob controle, ter uma boa alimentação, fazer atividade física regularmente e verificar se todas as vacinas estão em dia, especialmente a da gripe. O isolamento social pode ser recomendado de acordo com a progressão dos casos.

A doença também pode ser mais grave para aquelas pessoas que apresentam algum problema de saúde prévio. Essa probabilidade elevada remete as doenças que debilitam o sistema imunológico, encontrando dificuldades de combater a infecção.

Dessa forma, pacientes com doenças cardiovasculares, no sistema digestivo ou respiratório e com câncer são consideradas mais vulneráveis e incitam maiores cuidados. Em momentos como esse, adotar medidas de fortalecimento do sistema imunológico é uma importante forma de prevenção. Cuidar da alimentação, consumindo bastante frutas, verduras e legumes, praticar exercícios com frequência, não beber ou fumar, dormir bem e hidratar-se são boas dicas para manter o coronavírus bem longe.

Já para as gestantes, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) recomenda as mesmas medidas profiláticas do H1N1, como lavar as mãos, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e não compartilhar objetos de uso pessoal. Evitar aglomerações e contato com pessoas febris ou com quadros de infecção respiratória também são boas ações preventivas.

De acordo com os especialistas da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), muito do que se aplica ao cuidado pré-natal em casos de COVID-19 no país será baseado nos dados acerca do H1N1, outro tipo de infecção viral. Os estudos feitos em mulheres grávidas de Wuhan, na China, não registraram nenhuma transmissão vertical (da mãe para o bebê), mas ainda não são consistentes o suficiente para se afirmar algo a respeito.

Saiba mais: www.mulhercoracao.org.br.