Nos Estados Unidos, a prevalência de obesidade e obesidade mórbida aumentou cerca de 50 e 100%, respectivamente, em menos de 20 anos. Estima-se que nos Estados Unidos, cerca de 65% da população apresenta excesso de peso e 40% seja obesa .

A  obesidade pode ser diagnosticada levando em conta dois aspectos : qualitativo (leva em conta a quantidade de excesso de gordura corporal) e qualitativo (leva em conta aonde a gordura corporal está localizada, em região central ou periférica).  O  diagnóstico quantitativo é  feito através do índice de massa corporal (IMC) que é a relação entre o peso  dividido pela altura ao quadrado (IMC = P / H x H). Exemplo: um homem de 100 kg e 1,70 m de altura terá um IMC de 100/ 1,70 X 1,70 , ou seja , 34,6 kg/m2. O ideal é que o IMC seja inferior a 25kg/m2.

Quando o IMC está entre 25 e 29,9kg/m2 ou ainda, é maior ou igual a 30kg/m2, temos um quadro de sobrepeso e obesidade, respectivamente. Valores de IMC iguais ou maiores que 40kg/m2, caracterizam o quadro da obesidade mórbida.

Sabemos que as complicações relacionadas à obesidade crescem proporcionalmente ao aumento do IMC. Dados do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) relativos ao biênio 2005-06, quando comparados aos dados do período de 1988-94, demonstraram um aumento de cerca de 50% na prevalência de obesidade (22,9% para 34,3%) e 100% na prevalência de obesidade mórbida ( 2,9% para 5,9%).Hábitos alimentares inadequados e sedentarismo  são os grandes responsáveis por essas elevações.

Fonte: National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES-2008).
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