Um estudo descobriu os variantes genéticas mais comuns que determinam a predisposição de um indivíduo ter hipertensão, quadro que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, segundo a revista "Nature Genetics".

O estudo, realizado pelo Hospital Geral de Massachusetts (EUA) e dirigido por Christopher Newton-Cheh, afirma que as duas variantes genéticas relacionadas ao surgimento da hipertensão no organismo se encontram nos genes que codificam as proteínas produzidas pelo coração e pelos vasos sanguíneos, chamados peptídeos natriuréticos.

Estes genes são os responsáveis por regular a expulsão do sal do organismo dos seres humanos através da urina.

Segundo os pesquisadores, estas variantes genéticas têm um "significativo" efeito na pressão sanguínea, de modo que o controle destas poderia reduzir em 8% o risco de sofrer um ataque cardíaco.

Atualmente, conclui o estudo, estão sendo desenvolvidos tratamentos para manter ativados os peptídeos natriuréticos indefinidamente.

Fonte: EFE, 16de Fevereiro de 2009.