Destaques

3 Julho 2024
A Sociedade Brasileira de Clínica Médica firmou uma parceria com a Med.IQ Academy, referência em Educação Médica, para desenvolver conteúdos e cursos de alta qualidade, visando sempre a excelência...
17 Junho 2024
Prof. Dr. Renato Delascio Lopes, diretor de Assuntos Internacionais da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, foi selecionado entre os Pesquisadores Altamente Citados pelo tradicional ranking...
24 Mai 2024
Artigo de Luiz Guilherme Camargo de Almeida Presidente da Regional Alagoas da Sociedade Brasileira de Clínica Médica Recentemente, fui chamado para dar um parecer sobre um caso na Sala de Emergência...
Pesquisadores realizaram um estudo para quantificar a qualidade de vida durante os 5 anos após a alta de um CTI (Centro de Terapia Intensiva) através de um estudo longitudinal em hospital universitário do Reino Unido. Trezentos pacientes de cuidados intensivos nível 3, com idade média de 60,5 anos e tempo médio de permanência de 6,7 dias foram incluídos.

A qualidade de vida física caiu aos 3 meses (p=0,003), voltou aos níveis pré-mórbidos em 12 meses e depois caiu novamente entre 2,5 e 5 anos do período de cuidados intensivos (p=0,002). Os scores físicos médios estiveram abaixo da média populacional em todos os momentos, mas os scores mentais foram semelhantes aos da população normal em 6 meses. Durante os 5 anos após o CTI, os anos de qualidade de vida acumulada foram significativamente menores do que o esperado para a população geral (p<0,001).

A conclusão é que a admissão em CTI está associada com maior mortalidade, pior qualidade de vida física e menor ganho de qualidade de vida acumulada em comparação com a população geral 5 anos após a alta. Neste grupo, doenças graves associadas com admissão em CTIs deveriam ser tratadas como um diagnóstico permanente com uma mortalidade excessiva associada, e necessidade de suporte permanente.

Critica lCare. Volume 14, Issue 1, 19 Jan 2010. Page R5

Fonte: Bibliomed, 25 de fevereiro de 2010