A importância da boa formação médica.

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Diante de tantos desafios vivenciados nos últimos tempos, se faz necessário, mais do que nunca, falarmos sobre a importância da boa formação médica para atuar em diferentes campos da profissão, visando sempre manter a qualidade do atendimento e o trato humanizado para com o doente e suas necessidades.
Atualmente, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 353 faculdades de medicina, sendo que 173 delas foram abertas entre 2011 e 2021. E, dentre esse montante, é importante ressaltar que o estudo apresentado pelo CFM, indica que apenas 20% das faculdades de medicina brasileiras estão em municípios que atendem todos os critérios considerados ideais pelas entidades médicas. No Brasil existem 116 hospitais de ensino distribuídos de maneira irregular, com mais da metade das escolas médicas localizadas em municípios sem as existências dessas unidades de educação.
Portanto, vale ressaltar a importância da boa formação médica para o exercício da profissão, sobretudo de especialistas para o bom e funcional atendimento de seus pacientes, sem a necessidade e exposição e exames excedidos. Como menciona Carl Jung, “conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana!”.
Seguindo este conceito, antes de falar sobre quaisquer protocolos ou condutas de atendimento, é preciso lembrar que o bom médico também se legitima na absorção de todo o seu aprendizado e na prática aplicada em sua rotina ao longo dos anos.
E para que isso ocorra, além de dedicar-se aos estudos, é fundamental receber excelência na preceptoria médica e atentar-se aos conceitos reais de quem já experimentou caminhos validados pela ciência, pela ética e pelos órgãos responsáveis de saúde, cujos são referências universais para aplicação da conduta ética e médica.

Entre os principais valores adquiridos e ou explanados durante os cursos de medicina, sobretudo no período
de atendimento direto aos pacientes,
há de se ter respeito, paciência, humildade e responsabilidade. E, para ser médico, também, é “preciso por em prática o amor ao próximo, tratar o doente e não apenas a doença que ele possui” (Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes), zelando pelo humanismo e bem-estar de cada indivíduo que lhe confere a confiança no
cuidado. Portanto, é fundamental que o médico para ser excelente em sua atividade, precisa antes, se colocar no papel do doente a sua frente para sanar suas dores físicas e emocionais, inerentes a quaisquer situações que o coloquem nesta condição de paciente. “Temos que resgatar o currículo humanístico aplicado à beira do leito. É necessário colocar o aluno em contato com o paciente o mais cedo possível. Para isso tem de haver a figura daquele que ensina, já que a Medicina se aprende ao lado de quem sabe!” – Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Fonte: Jornal do Clínico – Ed: 133 janeiro/ março 2022; página 10.

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