Uma das consequências do infarto agudo do miocárdio é o quadro de fibrilação atrial, caracterizado por um ritmo cardíaco anormal e irregular.

O tratamento envolve o controle dos fatores de risco, os medicamentos para reduzir a frequência dos batimentos e a reversão para o ritmo normal, prevenindo complicações como a formação dos coágulos sanguíneos. Neste caso, são indicados medicamentos que dificultem a coagulação.

É aí que a aspirina pode ser utilizada, quando o risco dos anticoagulantes é muito alto. Renato Delascio Lopes, presidente do capítulo de Investigação Clínica da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), atesta em suas pesquisas que o uso da medicação combinada com outras terapias pode conferir melhores resultados terapêuticos.

 

A Síndrome de Fadiga Crônica, ou cansaço crônico, pode ter causas diversas como medo, estresse, pressões familiares, caos ou preocupações. O desânimo extremo, a ponto de impedir a realização de atividades cotidianas, não é normal e pode ser indício de depressão ou até mesmo câncer. Muitas vezes, o problema está relacionado à falta de vitaminas e, por isso, é preciso buscar uma dieta mais rica em nutrientes.

 

Hospitais lotados, filas de esperas intermináveis para uma simples consulta, pacientes em estado grave aguardando leito, falta de medicamentos, recursos do Sistema Único de Saúde congelados pelos próximos 20 anos. Você diria que chegamos ao pior dos mundos quando o assunto é assistência aos brasileiros? Se a resposta foi sim, está enganado. A situação tende a piorar (e muito) se depender das intenções atuais do Governo Federal.

Sinto-me na obrigação de vir a público alertar sobre a iminente ameaça representada pelos planos de saúde de cobertura restrita, marqueteiramente batizados de planos “populares” pelo governo, atualmente em análise na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). São um retrocesso inadmissível à Lei 9656/98, que garantiu cobertura integral aos pacientes.

A partir de 24 de abril, a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o atendimento de pacientes nas instituições públicas e privadas, além dos planos de saúde, terão novos parâmetros para sua atuação. A Resolução CFM 2.147/2016, do Conselho Federal de Medicina (CFM), torna mais clara as atribuições, direitos e responsabilidades de diretores técnicos, diretores clínicos e chefias de serviço em ambientes médicos. Na prática, espera-se que a norma provoque uma melhor organização da gestão da assistência da saúde no país.

O texto destaca que a prestação de assistência médica e a garantia das condições técnicas de atendimento nas instituições públicas ou privadas são de responsabilidade do diretor técnico e do diretor clínico, os quais, no âmbito de suas respectivas atribuições, responderão perante o Conselho Regional de Medicina (CRM). A regra vale para todos os serviços de assistência médica (pública ou privada) em qualquer ponto do território nacional.

 

A Comissão Científica anunciou as primeiras novidades da programação do 14º Congresso Brasileiro de Clínica Médica, que propõe novos formatos de aulas e palestras. Farão parte da grade, por exemplo, as sessões interativas, onde a plateia poderá participar das discussões utilizando equipamentos de votação. Também serão incluídas sessões anátomo-clínicas e sessões de simulação, que contarão com auxílio de atores. Alguns dos temas terão abordagem diferencial no que se chamou de 4 Estações, ou seja, mesmo diagnóstico visto nos cenários do pronto-socorro, consultório, enfermaria e CTI. 

Outra inovação será a sessão–julgamento, onde um assunto controverso poderá ser avaliado como em um tribunal, considerando riscos e benefícios da abordagem proposta. ”A nossa intenção foi tornar mais atraente a exposição dos assuntos, permitindo que os congressistas participem intensamente dos debates”, afirmou o presidente do congresso, Oswaldo Fortini Levindo Coelho.

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