Maria Elena Guariento recebe placa de homenagem das mãos do presidente da SBCM

No dia 25 de fevereiro, a coordenadora da Comissão de Título de Especialista e Recertificação da SBCM, Maria Elena Guariento, foi homenageada pelos relevantes serviços prestados à entidade nos últimos anos. Por motivos pessoais, em 2016 ela passa o cargo ao Dr. Fernando Sabia Tallo, que é presidente do Capítulo de Medicina de Urgência da SBCM e também presidente da Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência - Abramurgem. 

Em um café da manhã, que contou com a presença do presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes e do coordenador da Comissão Científica da mesma entidade, Eros Antonio de Almeida, Maria Elena Guariento recebeu uma placa de homenagem com os seguintes dizeres: “A Sociedade Brasileira de Clínica Médica tem a honra de homenagear e agradecer à Profa. Dra. Mareia Elena Guariento pelos relevantes serviços prestados à entidade na qualidade de Coordenadora da Comissão de Título de Especialista, que certamente contribuiu para o engrandecimento da especialidade”

“Gostaria de deixar registrados os meus agradecimentos por ter feito parte dessa equipe. Atuei predominantemente na Comissão de Título de Especialista sempre com o objetivo partilhado de alcançar a qualificação do clínico em nosso país, melhorando com isso o serviço prestado à população” afirmou Guariento. O presidente da SBCM enfatizou a importância da sua contribuição para o trabalho que a entidade vem realizando ao longo de seus 26 anos de vida. “Essa pequena homenagem é muito mais do que uma placa de metal; é sim o reconhecimento de um mito positivo na Medicina de hoje. Que essa memória seja cultivada pelos mais jovens a fim de continuar valorizando o que há de bom na Medicina”, concluiu Lopes.

 

 

O diretor da EPCM, Antonio Carlos Lopes, faz abertura oficial do Curso de Fisiopatologia Aplicada na Clínica MédicaO diretor da EPCM, Antonio Carlos Lopes, faz abertura oficial do Curso de Fisiopatologia Aplicada na Clínica Médica

 

No último dia 26 de fevereiro iniciaram-se oficialmente as atividades do curso de Fisiopatologia Aplicada na Clínica Médica, coordenado pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes e promovido pela Escola Paulista de Clínica Médica (EPCM). Em nível de graduação, o curso de 300 horas tem como objetivo proporcionar formação de qualidade aos alunos a partir do 3º ano do curso de Medicina, permitindo que desenvolvam habilidades para o diagnóstico clínico adequado. 

Na abertura dos trabalhos, o diretor da EPCM, Antonio Carlos Lopes, discursou a respeito da contribuição que a entidade pretende dar aos estudantes e profissionais que exercem a medicina. “Esse é um momento muito importante para todos nós, porque inauguramos oficialmente a nossa Escola Paulista de Clínica Médica. Tenho absoluta certeza que essa entidade trará uma grande contribuição a todos os estudantes de medicina e também aos médicos que praticam essa ciência no dia a dia”, afirmou. Também anunciou a integração dos novos departamentos de Fisioterapia e de Nutrição na estrutura pedagógica da EPCM, a fim de contribuir ainda mais na formação global e completa do médico. “Com isso estaremos cada vez mais preparados para, no segundo semestre, promover cursos de pós-graduação lato e stricto sensu”, completou Lopes. 

As aulas acontecerão uma vez por mês às sextas-feiras, das 19h às 22h25, e aos sábados, das 8h25 às 18h25, quando serão também ministradas aulas de Disciplinas Transversais da área de Humanidades: Direito em Saúde, Gestão em Saúde e Ética e Bioética. O primeiro módulo sobre Cardiologia, coordenado pelo Prof. Dr. João Manoel Theotonio dos Santos, tratou dos seguintes temas: Semiologia Cardiovascular, Valvopatias reumáticas, Métodos de Diagnóstico por Imagem em Cardiologia, Arritmias Cardíacas, Insuficiência Cardíaca, Dislipidemias, Hipertensão Arterial Sistêmica, Doença Arterial Coronária e Infarto do Miocárdio. Para encerrar, a filósofa, professora da EPCM e Professora Titular dos Departamentos de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Olgária Chain Feres Matos, ministrou aula transversal sobre Mito e Razão: a ciência como Sacrifício. 

Ainda dá tempo de se inscrever tanto na modalidade online, como na presencial. Acesse www.escoladeclinicamedica.com.br.

 

No último dia 23 de fevereiro, o Cremesp divulgou o resultado do exame que avalia o desempenho dos recém-formados no curso de medicina das várias escolas médicas do Estado. Das 30 instituições com recém-formados que realizaram a prova, 15 não conseguiram atingir 60% de aproveitamento (ponto de corte). Entre as 15 escolas com melhor aproveitamento, nove são públicas e seis privadas. Entre as 15 com pior desempenho, 14 são privadas e uma é pública. O propósito do Cremesp é fornecer subsídios para o aprimoramento dos cursos avaliados.

A 11º edição do Exame do Cremesp foi realizada no dia 18 de outubro de 2015, nos municípios de Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté.  A prova contou com a participação de 3.142 egressos de cursos de Medicina dos 3.321 inscritos do Estado de São Paulo e também de outras localidades, resultando em um índice de abstenção de apenas 5,4%.

Acesse  a íntegra do resultado do Exame do Cremesp 2015

 

Inscreva-se já para a 7ª edição do Curso Avançado de Reciclagem em Clínica Médica, que será realizado de 08 a 12 de agosto de 2016 no Centro de Convenções Milenium, em São Paulo (SP). Os alunos inscritos estarão imersos durante uma semana na discussão de temas atuais e importantes para a atuação profissional, além de terem a oportunidade de trocar valiosas experiências com colegas e palestrantes.   

Quem for sócio adimplente da SBCM e se inscrever até 29 de abril, aproveita descontos especiais para o pagamento à vista ou, se preferir, poderá parcelar o valor do curso em até 2 vezes. 

Confira abaixo, em primeira mão, os temas que serão abordados:

• Arritmias cardíacas. Fisiopatologia e tratamento atual
• Síndromes isquêmicas agudas do coração - o que há de novo. Tratamento em situações especiais
• Prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com fribrilação atrial: como, quando e por quê? 
• Hipertensão arterial sistêmica. Análise crítica dos consensos
• Insuficiência cardíaca – etiopatogenia, diagnóstico e tratamento. Aspectos atuais
• Trombólise pré-hospitalar no IAM com supra-ST: benefícios do uso no mundo real
• Doença arterial coronária. Da placa vulnerável ao paciente vulnerável: entendendo melhor a doença
• Recentes conhecimentos sobre o uso dos betabloqueadores na disfunção ventricular isquêmica
• Conduta do clínico frente ao consumo de drogas de adição e toxicologia
• Diabete melito tipo I. O que há de novo na etiopatogenia e tratamento. Novas insulinas
• Síndrome metabólica e risco cardiovascular
• Hipo e hipertireiodismo. Ação e metabolismo do hormônio tireoidiano
• Diabete melito tipo II. O que há de novo na etiopatogenia e tratamento. Novos hipoglicêmicos orais
• Endoscopia digestiva intervencionista. Diagnóstico, terapêutica e complicações
• Doença inflamatória intestinal. Da etiopatogenia ao diagnóstico e tratamento 
• Anemias. Diagnóstico diferencial e terapêutica
• Terapêutica transfusional
• Trombofilias
• Hepatites - Classificação e tratamento das hepatites virais / esteato-hepatite não alcoólica
• Insuficiência hepática crônica. Terapêutica ambulatorial
• Antibióticoterapia racional
• Infecção por fungo. Dilema clínico 
• A realidade brasileira. Dengue, Zika e Chikungunya  
• Insuficiência renal crônica. Tratamento não dialítico
• Acidente vascular cerebral isquêmico. A clínica e a trombólise 
• Esporte, nutrição e anabolizantes 
• Vertigem
• Asma de difícil controle e seu manejo ambulatorial
• Tuberculose. Aspectos atuais no tratamento
• Doença pulmonar obstrutiva crônica. Avaliação e tratamento
• Estresse, Ansiedade, Depressão: um continuum?
• Radiologia intervencionista 
• Artrite reumatoide – o que há de novo no diagnóstico e tratamento
• Sepse
• Atendimento inicial ao politraumatizado
• Equilíbrio ácido-base e hidroeletrolítico

 

Para saber mais, acesse o site www.sbcm.org.br/reciclagem2016.

 

Ocorre hoje nas universidades brasileiras um inexplicável retrocesso democrático. Antes palco de debates brilhantes e efervescentes e berço de ideias transformadoras e libertárias, a academia tranca-se em um círculo vicioso e perigoso, dando às costas aos cidadãos. 

Nos campi das universidades, a democracia deve pulsar na criação intelectual e no debate político, científico. São direitos que devemos defender sempre, a ferro e fogo se preciso for, pois trata-se de garantir liberdades individuais e coletivas. Entretanto, jamais podemos perder de vista que uma universidade é uma célula da sociedade. A ela deve retorno e respostas. À sociedade deve servir em suas demandas essenciais.

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