A Sociedade Brasileira de Clínica Médica manifesta sua solidariedade à população do Líbano e à comunidade libanesa residente no Brasil. Os tristes eventos que devastaram a capital do país no último dia 04 de agosto, causaram sofrimento a muitas famílias e a trágica perda de várias vidas. Nossa singela homenagem, em especial, aos muitos médicos libaneses, e descendentes de libaneses, que atuam no Brasil.  

Crises assustam, mas transformam. A prática da medicina está em plena sincronia com os valores e pensamentos dos cidadãos. A propósito, ambos estão sujeitos a constantes mudanças e reformas. A “revolução” provocada pela Covid-19 na saúde, na economia e no modo de viver da população acelerou esse processo. A medicina tem de acompanhar o ritmo para atender às demandas que se nos surpreendem a cada dia.

Enfrentamos dilemas sobre a flexibilização da quarentena, a prioridade de atendimentos nos centros de saúde lotados, a implantação da Telemedicina ao redor do país, enfim. Qualquer tomada de decisão nesses tempos excepcionais reflete não apenas os princípios fundamentais da ética em saúde pública, mas, especialmente, da ética médica.

Nos últimos meses, surgiram muitos questionamentos em relação às orientações para dispensação de receitas eletrônicas com assinatura digital, bem como práticas irregulares e fraudatórias. Tais ações impactam a liberdade de escolha dos pacientes e a autonomia dos profissionais da saúde. Merecem, portanto, o repúdio de todos nós da classe médica.

A autorização do uso da Telemedicina como medida de controle à pandemia de Covid-19 estende-se à prescrição eletrônica no momento atual. Ambas as ferramentas de assistência médica possuem normas, estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), que devem ser seguidas à risca.

Que os médicos enfrentam atualmente dura realidade, todos sabemos. Há reconhecimento e solidariedade, ao menos por parte dos cidadãos. A dimensão do problema não se calcula exatamente, por enquanto. Só que pesquisa recente da Associação Paulista de Medicina acaba de lançar luz nesse cenário.

Por meio de questionário com aproximadamente 2.000 profissionais de todo o País, temos visão mais adequada sobre o ponto em que nos encontramos nessa batalha. A ‘ameaça invisível’ ainda nos mantém reféns, mas cada dia de esforço e dedicação é novo passo em direção a tempos mais alvissareiros.



Devido aos desdobramentos da pandemia de COVID-29, o tradicional Curso de Reciclagem em Clínica Médica, coordenado pelo Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, foi adiado para a semana de 01 a 05 de fevereiro de 2021. O evento acontecerá no Bourbon Convention Ibirapuera, em São Paulo. São 15 anos de existência e mais de 3 mil participantes. Voltado para médicos, residentes e pós-graduandos de Clínica Médica, o curso tem como objetivo possibilitar uma imersão nos principais temas da especialidade, atualizando e aprofundando os conhecimentos do Clínico para seu aprimoramento profissional.

Acesse o site e garanta sua vaga: http://epcm.org.br/cursos/2020/x_reciclagem/index.php#prog.

Subcategorias