Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o regulamento para a fabricação, importação e comercialização de produtos medicinais derivados da Cannabis. A decisão permite a venda em farmácias e drogarias sem manipulação, mas o cultivo continua proibido. Pacientes com epilepsia de difícil controle, espasticidade após lesões medulares, espasticidade secundária à esclerose múltipla e alguns casos de dores neuropáticas são alguns dos beneficiados com esse novo cenário.

Entretanto, a Dra. Sonia Brucki, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e médica do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento (GNCC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), alerta que não há estudos para a utilização desse tipo de medicação em todas as doenças neurológicas, como o Alzheimer, ou em diferentes doses ou ainda em associação a outros fármacos utilizados habitualmente.

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Fonte: AMB

A AMB lançou essa semana uma plataforma de dados sobre a COVID-19 no Brasil e no Mundo. No site é possível pesquisar informações sobre os casos por estado brasileiro. A plataforma foi pensada para reunir em um único lugar informações sobre a doença para gestores públicos e privados, médicos, profissionais da saúde e população em geral. Nos relatórios há o número de infectados, casos ativos, recuperados e taxa de letalidade.

O site dá acesso às orientações da AMB, incluindo as Diretrizes AMB sobre o Covid-19 e o Boletim Ramb Covid-19 e às recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde. Também há um tópico de legislação sobre a pandemia e projetos de lei que estão tramitando no Congresso Nacional.

Diante da gravidade do COVID-19 e do crescente número de opiniões infundadas sobre o tratamento da doença, venho compartilhar com você, caro leitor, minha opinião sobre o uso da cloroquina e de corticoides no controle da pandemia. Não é um palpite, mas uma certeza adquirida em décadas de exercício clínico da medicina.

A Cloroquina não tem ação protetora sobre os tecidos, mas sim, antiviral. E essa ação é potencializada pelo Zinco. Conhecendo-se fisiopatologia, é fácil saber que o vírus determina liberação de citocinas, mediadores que possuem ação citotóxica no pulmão e que ativam a cascata de coagulação - via cascata do ácido aracdônico - com produção de tromboxane, leucotrieno B4 e consequente trombose em vasos pulmonares. Também há quebra da cadeia de hemoglobina com liberação de Ferro que deposita no pulmão e é responsável, em parte, pela imagem em vidro fosco observado no Raio-X. Daí o Dimero D estar elevado e sua curva ser, na minha opinião, elemento de prognóstico. Caso seu valor seja duas vezes o normal, trata-se de critério para internação.

Fonte: CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM), o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e o Conselho Federal de Farmácia (CFF) lançaram no último dia 23 uma ferramenta importante para que os médicos brasileiros possam, com segurança, no âmbito do atendimento por Telemedicina, emitir atestados ou receitas médicas em meio eletrônico. O lançamento contou com a presença da conselheira federal Rosylane Rocha e de representantes das outras entidades parceiras.

Acesse a plataforma: https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/.



Dia 14 de abril, o presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes, fez um pronunciamento sobre o tratamento dos pacientes com COVID-19. “Gostaria de chamar atenção para o fato de que essa doença é essencialmente clínica e, portanto, o Clínico tem participação ativa no manejo dos doentes, necessitando do auxílio do infectologista e do intensivista dependendo da fase em que a COVID-19 se encontra. No que diz respeito ao tratamento, a doença virou um verdadeiro exercício de farmacologia: cada um dá uma opinião diferente e ninguém tem experiência para isso”. Em relação ao uso da cloroquina, que tem causado muita polêmica entre os especialistas, Lopes afirma que, nessa fase da pandemia, as pesquisas não trazem benefícios imediatos. O que vale é a experiência à beira do leito. “Eu prescrevo cloroquina há 40 anos para lúpus eritematoso e artrite reumatoide, e nunca precisei lidar com nenhum efeito colateral importante”, reforça.

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