A transmissão da dengue no mês maio foi 68% menor na comparação com o mês de abril. Novo boletim da dengue, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Saúde, mostra que em abril foram registrados 348,2 mil casos contra 111,1 mil em maio. Com a chegada do inverno, a tendência é de continuar a redução dos casos da doença. Entretanto, o Ministério da Saúde reforça que as medidas de prevenção devem ser mantidas durante todo o ano.


Até o dia 30 de maio, foram registrados 1 milhão de casos prováveis de dengue. A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, com 787,9/100 mil habitantes (119.912 casos); seguida pelas regiões Sudeste, com 775,3/100 mil habitantes (659.900 casos); Nordeste, com 288,4/100 mil habitantes (162.053 casos); Sul, com 187,7/100 mil habitantes (54.473 casos); e Norte, com 142,9/100 mil habitantes (24.666 casos). O Ministério da Saúde também foi notificado de 378 óbitos e 314 casos graves no mesmo período de 2015.

Duas rodadas de reuniões internacionais, nesta primeira quinzena de junho, darão continuidade aos preparativos para a realização, em Brasília (DF), da “2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito – Tempo de Resultados”. O evento, que deve reunir 1,5 mil participantes de cerca de 150 países, terá entre os objetivos avaliar o andamento das iniciativas para redução das mortes e lesões ocorridas no trânsito em todo o mundo.

Nesta sexta-feira (5), em Genebra (Suíça), delegações dos Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) farão mais uma rodada de discussões para ajustes na Declaração de Brasília sobre Segurança no Trânsito. O documento, contendo compromissos dos países participantes, será debatido, fechado e aprovado até o evento mundial. O texto passou por consultas públicas preliminares nos países que integram o grupo Amigos da Década. De 8 a 10 de junho, as delegações do Amigos da Década – composto de 22 países, três organizações do sistema ONU e duas organizações não-governamentais –têm sua terceira reunião em Gotemburgo, Suécia, para refinamento da organização, dos temas e da condução da conferência global.

Os desdobramentos da Operação Desiderato, que apura suspeitas de irregularidades em atividades de profissionais, empresários e estabelecimentos de saúde, comprova a necessidade de mecanismos efetivos de fiscalização, monitoramento, controle e avaliação de ações, programas e projetos na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta é a avaliação do Conselho Federal de Medicina (CFM), que nesta quarta-feira (03) manifestou seu posicionamento sobre o tema.

Em nota, o CFM afirmou que “a imensa maioria da classe médica exige e defende rigor nas apurações e medidas que visem a proteção da sociedade”.

As Unidades Básicas de Saúde foram apontadas como principal porta de entrada da população ao SUS. Dados mostram também que o Farmácia Popular ampliou o acesso a medicamentos 

A maioria dos brasileiros procura pelas unidades públicas quando apresenta algum problema de saúde. Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 71,1% da população foram a estabelecimentos públicos de saúde para serem atendidos. Deste total, 47,9% apontaram as Unidades Básicas de Saúde como sua principal porta de entrada aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente são 40.674 unidades em funcionamento em todo o país. Os dados também apontam que as políticas públicas cumprem papel fundamental no acesso a medicamentos. Do total de entrevistados, 33,2% conseguiram pelo menos um dos medicamentos no SUS e 21,9%, por meio do Programa Farmácia Popular.

Cerca de R$ 500 milhões deixaram de ser aplicados em obras e compras de equipamentos pelo Governo Federal na área da saúde durante o primeiro quadrimestre deste ano. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), a má qualidade da gestão financeira no setor tem postergado melhorias essenciais nas sobrecarregadas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Fatores como o atraso na aprovação do Orçamento Geral da União para 2015 e o ajuste fiscal imposto pela área econômica também contribuíram para a desaceleração nos investimentos.

Segundo o presidente do CFM, Carlos Vital, mais uma vez o Governo brasileiro demonstra em números o desrespeito à saúde da população. “O CFM tem defendido, incansavelmente, que o cidadão merece respostas pragmáticas e que mudem estruturalmente o SUS. São indispensáveis ações concretas e resolutivas, dentre elas a garantia de financiamento adequado, boa gestão dos investimentos previstos e implementação de uma política de recursos humanos que valorize os profissionais que atuam na ponta. Enquanto esses requisitos não forem consolidados, a imensa maioria dos brasileiros dependentes da rede pública continuará morrendo de causas evitáveis”, lamentou.

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