Nos dias 21 e 22 de agosto a SBCM realiza o 1º Simpósio de Clínica Médica da Universidade de Alfenas (MG). Idealizado pelo presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes, e pela presidente da Fundação de Ensino e Tecnologia de Alfenas – FETA/Unifenas, Larissa Araújo Velano Dozza, o simpósio tem como objetivo abordar os principais temas de interesse da Clínica Médica, com ênfase na fisiopatologia, diagnóstico e tratamento, dando oportunidade aos participantes de se atualizarem e ampliarem seus conhecimentos. Os temas tratados serão: Cardioembolismo, Insuficiência Cardíaca, Sepse, Diagnóstico por Imagem, Hipertensão Arterial, Artrite Reumatoide e Fibrilação Atrial.

Para se inscrever e saber mais, acesse o site www.unifenas.br

 

No Dia Mundial da Saúde de 2014, diversas entidades divulgaram um relatório sobre a Medicina de Urgência e Emergência no Brasil, após visitas a uma série de hospitais públicos, realizadas por uma comissão. O documento relata a constatação de uma crise em urgência e emergência no país, com problemas estruturais, desde a falta de leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até pacientes internados em macas nos corredores da emergência.

A partir dos resultados do relatório, a comissão recomendou que, entre outras providências, seja efetivamente adotada a Política Nacional de Atenção às Urgências, ampliando a participação no financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a abrangência do programa “SOS Emergência”, para incluir todos os serviços públicos do país; a redução da carência de leitos hospitalares e criação de mais leitos de apoio e de retaguarda; revisão dos valores da Tabela SUS para remunerar a prestação de serviços com dignidade.

Vivemos uma crise mundial. A Grécia, por exemplo, quebrou. Tornou-se o primeiro país desenvolvido a dar calote no Fundo Monetário Internacional, o FMI. Por aqui, a situação poderia e deveria ser mais confortável. Mas não o é. Pagamos atualmente a conta de históricos desatinos econômicos, da má gestão e da corrupção generalizada em todos os níveis, esferas e partidos políticos.

Preços disparam, serviços como os de energia elétrica não param de subir, o desemprego cresce e os investimentos estão estancados. São sinais de recessão, não dá para negar. Os reflexos surgem em todas as áreas. 

No campo do social, preocupam muito. Veja o que temos hoje na saúde pública: problemas tradicionalmente graves, como a falta de acesso, veem-se agravados pela carência crônica de recursos. O subfinanciamento do Sistema Único, o SUS, abate até centros de excelência. 

 

No último dia 16, na sede da Associação Médica Brasileira (AMB), em São Paulo, representantes de associações, sindicatos, federadas e grupos estudantis de todas as regiões do Brasil, deram início oficial ao movimento Frente Nacional em Defesa da Saúde, da Medicina e do Médico, grupo que tem como objetivo fortalecer e unir as instituições médicas em prol dos pacientes e dos profissionais da saúde.

O presidente da AMB, Dr. Florentino Cardoso, disse que as entidades presentes não compactuavam com a divisão da classe médica, assim como também reforçou que o caminho para que os médicos tenham mais força é se unindo às instituições já existentes e lutando contra ao aparelhamento das entidades existentes e à criação de entidades-espelho, cujo objetivo é enfraquecer e dividir a classe médica. “A AMB e outras entidades são as casas do médico brasileiro. As pessoas que hoje as dirigem passam, mas as entidades ficam, porque elas são de todos nós e é nelas que temos que fazer as mudanças necessárias para a saúde do Brasil”.

 

De origem latina, universidade significa conjunto, comunidade. Este termo deve ser carregado para além da congregação entre estudantes e mestres detentores do conhecimento, os quais visam fundir-se intelectualmente dentro de um conceito multidisciplinar. Universidade deve envolver a todos, dentro e fora de suas paredes, para, assim, criar o universo do saber – cujo poder transformador é imensurável. 

Isso posto, afirmo categoricamente que a visão dessa instituição no Brasil deve ser remodelada com urgência. Atualmente, o Conselho Universitário, órgão máximo, é composto por integrantes de diversas faculdades e que, infelizmente, encaminham as discussões coletivas para interesses pessoais e/ou segmentados. Como é possível um imenso conflito de ideias, sem eixo comum, levar a decisões que beneficiem a todos?

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