A Associação Médica Brasileira (AMB) vê com extrema preocupação o movimento no Senado Federal que pede a liberação da produção de amianto no Brasil. Uma Comissão Externa Temporária sobre o assunto, requerida pelo senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), foi aprovada em plenário.

O amianto ou asbesto é uma fibra mineral fortemente associada ao desenvolvimento de inúmeras doenças graves e o uso foi proibido em 2017, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo um movimento mundial desde 2005.

Leia o que a AMB e mais 60 entidades médicas filiadas têm a dizer sobre o assunto. Clique aqui .

Fonte: Site AMB

Em nota encaminhada aos médicos brasileiros, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reiterou o apoio ao Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), como única forma de acesso dos portadores de diplomas de Medicina obtidos no exterior ao mercado brasileiro. Para o CFM, o exame reduz o risco de exposição de pacientes a profissionais sem a devida qualificação "ao exigir dos candidatos a aprovação em etapas que contemplem a avaliação de seus documentos e a realização de provas práticas e teóricas que, de modo justo, idôneo e transparente, mensurem seu conhecimentos, habilidades e atitudes".

A entidade ainda se posicionou contra o PL nº 2.842/2019, que priva o Brasil de contar com um sistema de revalidação de diplomas médicos obtidos exterior, com qualidade e caráter técnico.

Confira a íntegra da manifestação do Conselho Federal de Medicina abaixo ou acesse aqui o documento em PDF.

Fonte: Site CFM

A SBCM quer saber mais os hábitos de vida, fatores de estresse e a rotina profissional das mulheres brasileiras  com o intuito de contribuir para a prevenção das doenças cardiovasculares.

Estudos apontam que as doenças cardiovasculares matam mais as mulheres do que os tumores de mama e útero. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por um terço das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil mulheres por dia.

Entre as brasileiras com mais de 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Contribua com a SBCM na construção dessa importante pesquisa de mapeamento do histórico de saúde das mulheres, responda ao nosso questionário, clique aqui .  

Em 102 salas cirúrgicas fiscalizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), em 2018, um índice de 33% não tinha foco cirúrgico com bateria; 22% não possuíam negatoscópio para a leitura de imagens; 16% também não contavam com carro para anestesia ou monitor de pressão não invasivo; e 12% não dispunham de equipamentos básicos como fio guia e pinça condutora, entre outros problemas.

Os dados fazem parte do primeiro levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) após a entrada em vigor do novo Manual de Vistoria e Fiscalização. O documento, com 481 páginas, estabelece critérios para a fiscalização em centros cirúrgicos, unidades de terapias intensivas, salas de recuperação pós-anestésica e unidades de internação, avaliando as condições estruturais, físicas e de equipamentos.

Durante 2017, o Departamento de Fiscalização do CFM (Defis) realizou visitas de treinamento nos estados e a partir de 2018 os conselhos regionais passaram a realizar as ações seguindo o roteiro estabelecido no Manual. No período, foram fiscalizados 506 hospitais, mas como o Manual oferece a opção de vistorias por módulos, até porque nem todos os locais oferecem o mesmo tipo de serviço, foram realizadas ações em 102 centros cirúrgicos.

Nesses ambientes, foram analisadas as condições estruturais, a área física e instalações e os equipamentos. Em 3% dos centros investigados não existia área para higienização das mãos, uma falta grave, já que essa falha é fonte certa de infecção hospitalar. Já 44% não contavam com fonte fixa de óxido nitroso, usado em procedimentos anestésicos, e em 21% também faltava a fonte de oxigênio. Já 43% não dispunham de capnógrafo, aparelho que monitora o dióxido de carbono exalado pelo paciente durante cirurgias, e em 28% faltavam dispositivos para a realização de traqueotomia.

Para o coordenador do Defis, Emmanuel Fortes,  os primeiros resultados das fiscalizações realizadas a partir do Manual de Vistoria e Fiscalização em hospitais, mostram que o CFM, ao ampliar seu arsenal de fiscalização, pôde fazer “um diagnóstico preciso das inconformidades para exigir soluções dos administradores e gestores”. Fortes lembra, ainda, que ao fortalecer a fiscalização dos ambientes médicos, o CFM cumpre sua previsão legal e “atende as expectativas dos médicos e da população”.

 Quartos e UTIs - Além dos centros cirúrgicos, o Manual de Vistoria e Fiscalização do CFM também avalia as condições de permanência dos pacientes. Nas fiscalizações realizadas em 2018, em 63% das 131 unidades de internação visitadas foram encontradas camas sem lençóis, superlotação em mais da metade dos quartos (53%), falta de grades nas camas em 21% e de cama regulável em 17%. Os quartos também não dispunham de biombos ou cortinas para separar um leito de outro (26%), nem de poltrona para acompanhante (15%).

Dos 506 hospitais fiscalizados, 68 possuíam UTI, sendo que dessas unidades 32 (47%), não tinham monitor de pressão intracraniana (PIC). Em 41% faltavam monitor de débitos cardíacos, em 37% inexistia oftalmoscópio e em 31% não havia capnógrafo. As UTIs fiscalizadas também não estavam preparadas para transportar os pacientes em caso de piora do quadro clínico. Em 35% faltava ventilador mecânico para transporte com bateria, 29% não dispunham de monitor cardíaco para transporte e 21% não dispunham de maca com suporte de cilindro de oxigênio. Até equipamentos baratos, como relógios e calendários posicionados de forma a permitir a visualização, estavam ausentes em 21% das UTIs.

 Muitas das UTIs fiscalizadas não ofereciam os serviços diagnósticos que se dispunham a oferecer. Em 34 das unidades que ofereciam o apoio diagnóstico, 44% não dispunham de radiologia intervencionista, 35% não ofereciam ressonância magnética e 29%, de exame comprobatório de fluxo sanguíneo encefálico.

 A implantação de novos roteiros ampliando o alcance nos mecanismos de controle para segurança do ato médico, em benefício da sociedade, demonstra que o CFM amplia seu arsenal fiscalizatório fazendo e, para fazer, cumpre com tal ato seu papel de fiscalização dos ambientes médicos conforme previsão legal e expectativas dos médicos e da população.

Fonte: Site CFM

O Prof. Dr. Antônio Carlos Lopes,  presidente SBCM, participa mais uma vez da Comissão Julgadora do Prêmio CNMP 2019 ( Conselho Nacional do Ministério Público).  No dia 11 de abril, ele participou da reunião de definição da metodologia de avaliação dos projetos.

O prêmio foi instituído com o objetivo de premiar os programas e projetos do Ministério Público brasileiro que mais se destacaram na concretização e alinhamento do Planejamento Estratégico Nacional.

Os vencedores serão conhecidos no dia 22 de agosto de 2019, durante a solenidade de abertura do 10º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, em Brasília. Cada categoria contará com projetos premiados em primeiro, segundo e terceiro lugares.

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