Fonte: CFM

Os médicos brasileiros poderão realizar consultas online, assim como telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico à distância. É o que estabelece a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº 2.227/18, que será publicada nesta semana. Elaborada após inúmeros debates com especialistas e baseada em rígidos parâmetros éticos, técnicos e legais, a norma abre portas à integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para milhões de brasileiros, atualmente vítimas da negligência assistencial.

CLIQUE AQUI E ACESSE A RESOLUÇÃO CFM Nº 2.227/18

“Ser médico e colocar em prática o amor ao próximo”
Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica


Atravessamos uma semana em que a classe médica ficou em polvorosa. O centro da polêmica foi (e continua sendo) a Resolução 2.227/2018, do Conselho Federal de Medicina, que define e disciplina a telemedicina como forma de assistência mediada por tecnologias. 

Entre outras novidades, a normativa, prevista para entrar em vigor daqui três meses, estabelece que os médicos brasileiros poderão realizar consultas online, assim como telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de assistência à distância. Enfim, abre uma lacuna perigosa, já que é bem genérica e ampla. 



De 02 a 05 de outubro de 2019 serão realizados, na cidade de Florianópolis (SC), o 15º Congresso Brasileiro de Clínica Médica e o 5° Congresso Internacional de Medicina de Urgência e Emergência. O mais importante evento da Clínica Médica no Brasil é promovido pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica e realizado pela sua Regional Catarinense, com apoio da Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (ABRAMURGEM). Em sua última edição, que aconteceu em Belo Horizonte (MG), o congresso contou com a participação de mais de 5 mil inscritos e um recorde de 1.338 trabalhos de tema livre selecionados para apresentação. 

Nos dias de hoje, fala-se muito em Medicina baseada em evidência. Porém, esse conceito amplo embute também os significados conquistados em virtude da competência e da experiência. Nada substitui o que se aprende à beira do leito.

A Medicina é a profissão da entrega, do amor. Só aprende e só a exerce com dignidade aquele que realmente vive o problema e as conquistas de seus pacientes.

Não devemos esquecer que o médico tem uma participação social muito intensa na construção da cidadania. Portanto é preciso que nas escolas a atenção seja voltada para esse aspecto que freqüentemente passa despercebido.

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