A campanha Mulher Coração, da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM), ganha um reforço no primeiro time da dramaturgia brasileira. Trata-se da atriz Betty Faria que estrela de sucessos como os filmes “A Estrela Sobe”, “Bye Bye Brasil”, “Anjos do Arrabalde”, “Lili”, “A Estrela do Crime” e “Chega de Saudade”, as novelas “Pecado Capital”, “Água Viva”, “Tieta”, “Boogie Oogie”, “A Força do Querer”, entre muitos outros.

A campanha Mulher Coração foi lançada em 2016 com objetivo de conscientizar a população a respeito do aumento significativo de eventos cardiovasculares entre o gênero feminino. As doenças cardiovasculares na mulher já ultrapassam as estatísticas dos tumores de mama e útero. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), respondem por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de falecimento, a maior taxa da América Latina.

Cerca de R$ 174 bilhões deixaram de ser aplicados pelo Ministério da Saúde entre os anos de 2003 e 2017, segundo dados apurados pela organização Contas Abertas, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM). O montante representa 11% do total autorizado para o Ministério da Saúde no Orçamento Geral da União (OGU) durante o período, cerca R$ 1,6 trilhão. Quase metade dos recursos não utilizados deveria ter sido investido na realização de obras e compra de equipamentos médico-hospitalares para atender o Sistema Único de Saúde (SUS).

O montante, segundo avaliação da autarquia, revela a má qualidade da gestão financeira na saúde pública, que historicamente também sofre com o subfinanciamento. Somente em 2017, o valor efetivamente gasto (R$ 115,8 bilhões) representou 89% do que havia sido programado para o ano. No período específico, o comportamento das contas foi inferior aos gastos dos três anos anteriores.

As doenças cardiovasculares na mulher já ultrapassam as estatísticas dos tumores de mama e útero. Segundo dados recentes da OMS (Organização Mundial da Saúde), respondem por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de falecimento, a maior taxa da América Latina.

Preocupada com esse cenário alarmante, a SBCM (Sociedade Brasileira de Clínica Médica) patrocina a campanha Mulher Coração, em julho de 2016, voltada à conscientização do aumento significativo de eventos cardiovasculares entre o gênero feminino. É uma ação permanente, de caráter educativo, que já recebeu apoio de celebridades como a empresária e presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, Malu Mader, Cláudia Raia, Betty Faria, entre outras, e ainda de instituições de prestígio, como a Associação Paulista de Medicina e a Marjan Farma.

 

A Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como “direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visam à redução do risco de doença e de outros agravos e possibilitando o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação”. 

Foi a partir deste marco histórico que ocorreu a instituição formal do Sistema Único de Saúde, o SUS. No Capítulo II, artigo 198 de nossa Carta Magna, estabeleceu-se que as ações e os serviços públicos de saúde integrariam uma rede regionalizada, hierarquizada, organizada de acordo com as seguintes diretrizes: descentralização, atendimento integral e participação da comunidade. 

Trinta anos passados, a criação do SUS ainda é vista, em praticamente todo o mundo, como uma das propostas mais avançadas em termos de inclusão social e universalização da assistência. De fato, o Sistema Único de Saúde made in Brasil é mesmo, teoricamente, o sonho de qualquer nação do Planeta, das mais carentes às potencias. 

 

De 23 a 27 de julho 2018 acontece no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP), mais uma edição do tradicional Curso Avançado de Reciclagem em Clínica Médica. Assim como nas edições anteriores, ao longo de uma semana o participante estará imerso em discussões de temas das mais variadas áreas, tendo a chance de reciclar sua formação com o que há de mais atual, incluindo novos tratamentos e ferramentas diagnósticas desenvolvidos no Brasil e no exterior. 

"Será certamente uma importante oportunidade de confraternização entre os clínicos de todo o país”, afirmou o coordenador do curso e presidente da SBCM, Antonio Carlos Lopes. 

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