O Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes foi homenageado ontem (25/11) pelo periódico com um livro que reúne todas as suas publicações desde a estreia como colunista, em 19 de junho de 2017. “Nesse espaço que me foi disponibilizado pude colocar minhas ideais de forma horizontal, sem atalhos, ideologias políticas ou partidárias. É uma contribuição social e acadêmica, que visa defender a saúde, a comunidade, e lutar pelo atendimento adequado a todos”, exaltou. Lopes é autor da coluna Saúde&Cidadania, publicada quinzenalmente às segundas-feiras no Diário do Grande ABC. 

O superintendente do Diário, Marcos Sidnei Bassi destacou que o livro, além de homenagear o médico, tem também importância institucional, papel que Lopes exerce não apenas nas páginas do jornal. “Ter colunistas contribuindo em nossas páginas é importante. Ter a matéria e ter especialistas que olhem com visão crítica sobre os fatos é fundamental para o jornal. Em suas publicações, o doutor Antonio Carlos Lopes mostra posições muito claras e técnicas sobre a medicina. É importante isso para o Diário e para a sociedade como um todo”, pontuou Bassi. 

*Com informações de Bia Moço / Diário do Grande ABC

     

A inauguração da nova sede do Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) aconteceu no último dia 04 de novembro. Localizado na Alameda Campinas, nas proximidades da Avenida Paulista, em São Paulo, o local é estruturado com o que há de mais moderno, a fim de garantir total funcionalidade para a staff e os pesquisadores.

A inauguração contou com a presença do Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, que é diretor presidente do BCRI e também presidente da SBCM. De acordo com ele, além de promover cursos e eventos, o instituto é uma das referências internacionais na pesquisa clínica, acompanhando, orientando e dando suporte científico e jurídico para os diversos centros de pesquisa no Brasil. “O BCRI é um verdadeiro patrimônio nacional. E o fato de não ser vinculado a nenhuma instituição, lhe garante os trabalhos de coalizão, hoje novo paradigma da pesquisa clínica mundial”, reforçou. O BCRI nasceu e foi estruturado em interface com o Duke Clinical Research Institute (DCRI), da Duke University (EUA).

Esse reconhecimento atesta a elevada qualidade na condução dos estudos clínicos, e nivela o instituto ao nível dos principais centros mundiais equivalentes. Além disso, o instituto é referência na área da pesquisa clínica graças à liderança internacional do Prof. Dr. Renato Lopes, Full Professor do Departamento de Cardiologia da Duke University (EUA). Ele é reconhecido no mundo como um dos grandes nomes da pesquisa em Cardiologia, além de ser o investigador principal de importantes ensaios clínicos de larga escala como os estudos AUGUSTUS e ARTESiA. Lopes veio dos Estados Unidos especialmente para prestigiar a inauguração da nova sede.



Agora é a vez do ator Rômulo Estrela enaltecer o quanto as mulheres são especiais. E, por isso, ele é mais um a abraçar a causa pela saúde o coração da mulher. Rômulo chama atenção ao fato de que as mulheres são as mais suscetíveis aos problemas cardiovasculares, e por isso, a campanha Mulher Coração se faz tão necessária: ela mostra a importância de hábitos de vida mais saudáveis e de como adotar medidas de prevenção pode fazer toda diferença.

Acesse o site e conheça mais: www.mulhercoracao.com.br.

   

O XIX Congresso Catarinense de Clínica Médica e XVI Congresso Catarinense de Medicina de Urgência e Emergência, que aconteceram nos dias 20 e 21 de novembro, entraram para a história da Clínica Médica como os primeiros eventos da especialidade realizados em formato híbrido. "Foi desafiador sermos a primeira regional da SBCM a promover um congresso dessa forma. Os esforços da diretoria estiveram voltados a proporcionar ao congressista uma experiência com transmissão de qualidade e que se aproximasse ao máximo do que seria um evento presencial, com a possibilidade de enviar perguntas e responder aos questionamentos dos conferencistas”, afirmou o presidente do congresso, Dr. Carlos Roberto Seara Filho.

O evento teve participação de 219 inscritos que acompanharam em tempo real as atividades científicas com a presença de renomados palestrantes que ministraram palestras presenciais e à distância, discutindo temas relevantes para o Clínico.



Com certeza você já ouviu falar da famosa “vitamina S”, uma maneira divertida de se referir ao costume das crianças, na fase de explorar o mundo, de levarem tudo o que encontram pela frente à boca. Entretanto, em tempos de coronavírus, essa cena deve ser evitada ao máximo.

A pandemia exigiu que grande parte da população mundial mudasse seus hábitos e se adaptasse a uma nova rotina. Dentro dessas mudanças, a atenção sobre as crianças precisou ser redobrada. Como a COVID-19 é uma infecção transmitidas pelo contato com uma pessoa infectada, medidas higiênicas devem ser tomadas para proteger os pequenos.

Basicamente, os cuidados com recém-nascidos e bebês são semelhantes em comparação aos adultos. Evitar sair de casa, deixá-los em isolamento social com o menor número de contato com pessoas que frequentam ambientes externos, é uma das precauções essenciais nesse período.

“Como não temos condições de impedir que eles toquem nos olhos ou na boca, por exemplo, esse isolamento é uma maneira de tentarmos evitar que eles entrem em contato com esse vírus”, comenta Fabio Cabar, médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e professor da Faculdade de Medicina da USP.

Por ser algo novo, a doença ainda carrega detalhes desconhecidos pelos profissionais de saúde. Aparentemente, bebês saudáveis apresentam risco menor, quando comparados à população idosa ou pessoas com alguma doença clínica, visto que, até agora, são raríssimos os casos reportados de mortes pela COVID-19 em crianças com menos de 10 anos. Já bebês com enfermidades prévias se encaixam no grupo de risco de mortalidade, demandando cuidados intensificados. 

CUIDADOS

Higiene é uma ferramenta indispensável no combate contra o coronavírus. Com crianças por perto, deve-se higienizar o ambiente que eles costumam ficar. Lavar os utensílios com água e sabão, utilizar álcool em gel 70% e manter o chão limpo, pois sabe-se que o vírus sobrevive em superfícies por um tempo, são algumas das medidas adotadas. Além disso, é importante evitar ter objetos ao alcance de bebês para que eles não manipulem e levem à boca, tendo contato com o álcool ou, até mesmo, com o vírus.

Segundo Fabio, essas atitudes higiênicas valem para bebês de diferentes idades “Acredito que a maior dificuldade é deixá-los afastados da possibilidade de pegar objetos e levá-los à boca. Os recém-nascidos e bebês mais novos tendem a ficam mais quietas, pois não possuem tanta mobilidade. Os bebês maiores, por sua vez, geralmente exploram mais o ambiente e o cuidado em relação à higiene precisa ser superior”, pontua.

As crianças infectadas devem ser levadas ao hospital apenas em casos mais graves. Como é uma doença que ainda não dispõe de um tratamento eficaz, no aparecimento dos primeiros sintomas como tosse, coriza e febre, os pais devem ficar calmos e observar. Se o pequeno estiver bem, mamando ou comendo, ativo, respirando com tranquilidade, não há necessidade de recorrer ao médico.

Entretanto “Se esses sintomas, que são mais comuns, vierem acompanhados de dificuldade respiratória, uma febre duradoura ou que não cede com o uso de antitérmicos, o quadro é mais grave e é preciso buscar ajuda”, afirma Fabio

AMAMENTAÇÃO

A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que, mesmo com as mães infectadas, a amamentação deve ser mantida com os cuidados necessários. Não existem evidências que o vírus esteja presente no leite materno de mães que contraíram o coronavírus. Porém, como é uma doença transmitida pelo contato, há medidas preventivas básicas para a manutenção do aleitamento materno.

Em caso de mulheres com sintomas ou confirmação da COVID-19, antes de pegar o bebê, elas devem lavar muito bem as mãos e, durante a amamentação, precisam utilizar máscaras cirúrgicas. Em contrapartida, aquelas mães que não têm nenhum indício de sintoma ou suspeita, não precisam ter o cuidado adicional do uso da máscara, mas a higienização das mãos com água e sabão antes de manipular o bebê é indispensável.

Subcategorias