Anualmente, acontece em diversos Estados brasileiros, a campanha Janeiro Roxo que tem como objetivo informar a população sobre os riscos e sintomas da Hanseníase. O diagnóstico precoce permite diminuir as chances de surgirem incapacidades físicas, além de favorecer a interrupção da cadeia de transmissão. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 200 mil novos casos da Hanseníase são detectados em todo o mundo. O Brasil concentra mais de 90% dos casos da América Latina, sendo o segundo país com a maior prevalência da doença, atrás apenas da Índia.

Considerada por especialistas como uma doença tropical negligenciada, a Hanseníase representa no Brasil um grave problema de saúde pública.  De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, em 2018, foram registrados mais de 28 mil casos, cerca de 1.800 a mais do que em 2017 e quase 3.500 a mais do que em 2016. A doença é mais frequente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte, que respondem por quase 85% dos casos do país. 

Conhecida como a doença mais antiga da humanidade, a Hanseníase ou Lepra, como era chamada no passado, afeta principalmente as pessoas que vivem em condições precárias de moradia e saneamento – dois dos fatores que favorecem a transmissão de seu agente causador, a bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen.  A doença é transmitida pela respiração e a partir do contato com pacientes ainda não tratados.

A hanseníase tem cura, porém, é incapacitante. Os medicamentos existentes atualmente são capazes de matar a bactéria, mas não revertem os danos neurais causados pela doença em estágio avançado. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento da doença.

São Paulo

Em São Paulo, como parte das ações de campanha, acontecerá no período de 27 a 31 de janeiro de 2020, a Semana "H" na qual alguns monumentos da cidade serão iluminados com a cor roxa. Também serão realizados eventos em locais públicos para alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença.

Saiba mais sobre a doença, dados epidemiológicos e protocolos de tratamento no site do Ministério da Saúde: http://bit.ly/2Fv5KNl

Com informações do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Hoje começa o verão, a estação do ano em que se tornam mais comuns os casos de queimadura de pele, desidratação, otite, conjuntivite, intoxicação alimentar e as micoses. É também a época mais favorável para o mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya. Portanto, saiba como se prevenir para evitar esses transtornos e ficar longe das doenças típicas dessa estação.

- Para evitar as queimaduras de pele é importante usar filtro solar e evitar a exposição ao sol a partir das 10h, quando começa a aumentar a radiação ultravioleta (que atinge seu pico entre 12h e 13h).


Na foto: Última edição do Curso Avançado de Reciclagem em Clínica Médica que reuniu 300 participantes em São Paulo (SP)

A Escola Paulista de Ciências Médicas (EPCM), com apoio da SBCM, realiza de 27 a 31 de julho de 2020, na capital paulista, o 10º Curso Avançado de Reciclagem em Clínica Médica. A data comemora também os cinco anos de fundação do Instituto Professor Antonio Carlos Lopes (IACL).

A prática médica exige um conjunto de qualidades e habilidades. Em todos os momentos, deve-se pautar a assistência no humanismo, adotando condutas focadas realmente na saúde e bem-estar do paciente.

Um bom médico não abre mão de uma anamnese apurada, de ouvir atentamente, de investigar, além de um minucioso exame físico. São premissas essenciais à Medicina; isso desde os tempos dos filósofos.

   

O presidente da SBCM, Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes, foi o convidado de honra do 14° Congresso Médico Científico (COMEC 2019), realizado em outubro por estudantes do curso de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Organizado pelo Centro Acadêmico Dr. José Martins Fontes (C.A.M.F), o congresso fez parte da comemoração dos 20 anos do curso de Medicina da instituição.

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