Coceira no nariz, olhos avermelhados ou lacrimejantes, coriza e nariz “entupido” são sintomas comuns para quem sofre de rinite alérgica. Uma síndrome respiratória que acomete cerca de um terço da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

Para você entender melhor, a rinite é uma doença do trato respiratório causada por uma inflamação nas mucosas nasais e pode ser desencadeada por diversos agentes alérgenos como, por exemplo, mofo, pólen, poeira, ácaros e odores fortes.

Pode se manifestar em períodos sazonais (outono, inverno ou primavera) ou ser recorrente ao longo do ano para algumas pessoas.

A rinite pode ser hereditária (de pais para filhos), não tem cura e precisa de acompanhamento médico contínuo para controle de crises.

O Médico Clínico pode ser o especialista para diagnosticar, conhecer o histórico do paciente, solicitar alguns testes e indicar o tratamento adequado para controle de crises. Se necessário, pode encaminhar o paciente para outras especialidades.

O tratamento engloba o uso de medicamentos anti-histamínicos para reduzir os sintomas desconfortáveis (coceira, coriza, etc). O uso de antibióticos pode ser prescrito para casos crônicos.

As crises podem ser evitadas com ações simples como, por exemplo, manter os ambientes de convívio limpos e arejados, além de evitar outros potenciais gatilhos.  A automedicação não deve ser feita pois pode causar outros males a saúde!

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326

Quadro - Mulher Coração - SBCM

Cerca de 23 mil mulheres morrem por dia decorrentes de doenças cardíacas no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), chegando a 8,5 milhões por ano.

São mortes, muitas vezes, decorrentes de maus hábitos que desencadeiam problemas cardíacos e que poderiam ser evitadas, como é o caso do tabagismo.

Para as mulheres, o hábito de fumar promove o dobro ou até quatro vezes o risco de desencadearem algum quadro associado a cardiopatias e derrames.  Quando comparadas com homens fumantes, o risco aumenta em 25% a possibilidade de doenças do coração.

Ao fumar, a nicotina encontrada no cigarro provoca diversos danos no organismo e na saúde do corpo afetando todos os tecidos e órgãos como coração, pulmões, boca, garganta, rins, colo do útero e pâncreas. Também, causam alterações na pressão arterial e na frequência cardíaca. Para as mulheres que usam contraceptivos orais, os riscos aumentam consideravelmente.

O fumo passivo também pode provocar problemas cardíacos e adjacentes para quem convive com fumantes. O tabaco e o monóxido de carbono provocam a perda de oxigênio do coração, artérias e cérebro, danificando os vasos sanguíneos e torna o sangue mais denso, propiciando o surgimento de coágulos.

Os riscos são eminentes para as mulheres fumantes entre 50 e 64 anos, pois nesta fase produzem menos estrógeno, favorecendo o fechamento das artérias pelas placas ateromatosas, tornando mais grave e propícia à oclusões arteriais. 

Portanto, fumar não é indicado ou saudável em quaisquer ocasiões! Cuide de sua saúde, cuide de seu coração e fique longe do tabaco (em geral), pois a fumaça inalada mata!

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326

 

A cirrose é um processo inflamatório crônico no fígado, que ocorre em longo prazo e leva a formação de cicatrizes (fibroses), insuficiência hepática e má circulação sanguínea.

A cirrose representa a fase final das hepatopatias crônicas que cursam com inflamação persistente, destruição progressiva dos hepatócitos (principais células parenquimatosas do fígado) e sua substituição por fibrose. Como consequências, há profunda distorção na arquitetura micro e macroscópica do fígado, com formação de nódulos fibróticos e neoformações vasculares. (*Trecho do texto - Manual de Clínica Médica, pág. 296)

Entre as principais causas que provocam a doença temos as hepatites (principalmente B e C) e o abuso de álcool, que provocam danos irreparáveis ao fígado. O excesso de peso, obesidade, predisposição genética, uso (ou abuso) de medicamentos e idade acima de 40 anos também podem ser fatores de risco. É crescente o número de casos provocados por esteatose hepática, que é a infiltração gordurosa no fígado.

Os sintomas iniciais podem apresentar cansaço, fraqueza e perda de peso. Em fases mais avançadas é comum o amarelamento da pele (icterícia), sangramento gastrointestinal, confusão mental e inchaço no abdômen. Cerca de 10% dos pacientes não apresentam sintomas.

Por ser uma doença silenciosa, o diagnóstico pode ser tardio. Quando feito no início, há possibilidade de interrupção de maiores danos. O tratamento é baseado nas causas e sintomas, podendo ser necessário o transplante de fígado em casos graves.

O Clínico Médico pode identificar e diagnosticar o quadro de cirrose em quaisquer estágios da doença. Como prevenção, recomenda-se a adoção de estilo de vida saudável, evitar o consumo de álcool, dietas gordurosas e automedicação.

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326

Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crônica, com aumento de açúcar/glicose no sangue, que ocasiona diversos problemas de saúde. Pode ter relação com a hereditariedade, maus hábitos de vida e consumo exagerado de alimentos açucarados e/ou industrializados. A obesidade também é um fator importante de risco.

A diabetes, quando não controlada e adequadamente tratada, pode promover diversos processos inflamatórios no organismo, aumentando, inclusive, o risco de comprometimento do coração e maiores chances de aumento da pressão arterial, Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, doenças cardiovasculares, neuropatia, retinopatia, surdez, pé-diabético e depressão.

É possível ter uma vida com qualidade por meio de tratamentos com remédios e insulina (quando necessário), com a prática de atividades físicas regulares, alimentação saudável e equilibrada. Temos os seguintes subtipos: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

A diabetes tipo 1, considerada como doença autoimune, é percebida desde o nascimento e é a menos comum entre os pacientes.

A diabetes tipo 2, é a mais comum e ocorre pela resistência à insulina, especialmente relacionada a maus hábitos alimentares e falta de atividade física, ao longo da vida.

A Diabetes gestacional acontece durante os meses de gestação e é relacionada com a produção de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina.  

Existem outros subtipos raros como, por exemplo, a diabetes latente autoimune do adulto ou a diabetes desencadeada pelo uso de medicamentos.

Conheça os principais sintomas de diabetes: boca seca, cansaço, sede demasiada, vontade de urinar frequente, aumento de fome e alterações na visão.

O diagnóstico ocorre por meio de exames que avaliam a concentração de glicose no sangue e o tratamento adaptado pelo médico, com a reposição de insulina sempre para o diabetes tipo 1.

O Médico Clínico é um dos especialistas que pode auxiliar no tratamento e melhora na qualidade de vida do paciente. Mantenha suas consultas de rotina com o seu médico!

 

Texto: Jornalista Carina Gonçalves - MTB: 48326

Subcategorias